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MÚSICALP | VINILVINIL NACIONALVinil Chico Buarque - Meus Caros Amigos (Creme Opaco)
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Chico Buarque

Vinil Chico Buarque - Meus Caros Amigos (Creme Opaco)

Referência: 26060245562701
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Vinil Chico Buarque - Meus Caros Amigos (Creme Opaco) MEUS CAROS AMIGOS CHICO BUARQUE “Meus Caros Amigos” é daqueles casos raros de obra-prima que também foi sucesso popular: lançado em novembro de 1976, vendeu mais de 300 mil cópias em vinil, sendo 100 mil na primeira semana. O repertório contou com um vento favorável importante: uma penca de canções finalmente liberadas pela Censura, quase todas escritas para trilhas de teatro e cinema. A produção represada aflora em dez faixas preciosamente concisas, que somam 34 minutos hoje cravados na memória de várias gerações. As letras de Chico dão recados afiados de forma engenhosa (como no samba metalinguístico “Corrente”), sensível e bem humorada, mas a produção dirigida por Sérgio Carvalho encontra a coesão da obra na contribuição musical de Francis Hime, que cria arranjos magistrais, fundados no samba-choro e em seus conhecimentos de música de concerto. Francis também surge como novo parceiro de Chico em três grandes canções do lado B. “A Noiva da Cidade”, a exuberante “Passaredo” e a genial “Meu Caro Amigo”, com um dream team do choro reunido (Dino 7 Cordas, Abel Ferreira, Altamiro Carrilho, Joel Nascimento) para mandar ao amigo exilado Augusto Boal uma crônica daqueles tempos de chumbo e recessão. “O Que Será (À Flor da Terra)”, composta para o blockbuster “Dona Flor e Seus Dois Maridos, de Bruno Barreto, puxou o disco nas rádios: é um “cubaião” — como Chico apelidou o híbrido de baião e són cubano — com as vozes de Chico e um Milton Nascimento em estado sobrenatural. Outro grande hit na época foi “Vai Trabalhar, Vagabundo”, uma explosão de alegria inspirada pelo malandro vivido por Hugo Carvana no fime homônimo, de 1974. A letra, porém, é uma advertência ao personagem, mais uma peça da fina ironia de Chico. As metáforas políticas seguem na clássica e dissimulada (expressa o oposto do que a letra afirma) “Mulheres de Atenas”, parceria com Boal para uma peça nunca montada (“Lisa, a mulher libertadora”), baseada em comédias gregas protofeministas. É o primeiro arranjo completo que o violonista Luiz Claudio Ramos fez para Chico, com expressivas intervenções orquestrais. Também não falta lirismo rasga-coração. “Olhos nos Olhos”, escrita por encomenda para Bethânia, é abrilhantada pela decisão de Chico de gravar mantendo a letra no feminino. Pedro Só Repertório do LP: Lado A: A1. O Que Será (A Flor Da Terra) A2. Mulheres De Atenas A3. Olhos Nos Olhos A4. Você Vai Me Seguir A5. Vai Trabalhar Vagabundo Lado B: B1. Corrente B2. A Noiva Da Cidade B3. Passaredo B4. Basta Um Dia B5. Meu Caro Amigo
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Vinil Chico Buarque - Meus Caros Amigos (Creme Opaco) MEUS CAROS AMIGOS CHICO BUARQUE “Meus Caros Amigos” é daqueles casos raros de obra-prima que também foi sucesso popular: lançado em novembro de 1976, vendeu mais de 300 mil cópias em vinil, sendo 100 mil na primeira semana. O repertório contou com um vento favorável importante: uma penca de canções finalmente liberadas pela Censura, quase todas escritas para trilhas de teatro e cinema. A produção represada aflora em dez faixas preciosamente concisas, que somam 34 minutos hoje cravados na memória de várias gerações. As letras de Chico dão recados afiados de forma engenhosa (como no samba metalinguístico “Corrente”), sensível e bem humorada, mas a produção dirigida por Sérgio Carvalho encontra a coesão da obra na contribuição musical de Francis Hime, que cria arranjos magistrais, fundados no samba-choro e em seus conhecimentos de música de concerto. Francis também surge como novo parceiro de Chico em três grandes canções do lado B. “A Noiva da Cidade”, a exuberante “Passaredo” e a genial “Meu Caro Amigo”, com um dream team do choro reunido (Dino 7 Cordas, Abel Ferreira, Altamiro Carrilho, Joel Nascimento) para mandar ao amigo exilado Augusto Boal uma crônica daqueles tempos de chumbo e recessão. “O Que Será (À Flor da Terra)”, composta para o blockbuster “Dona Flor e Seus Dois Maridos, de Bruno Barreto, puxou o disco nas rádios: é um “cubaião” — como Chico apelidou o híbrido de baião e són cubano — com as vozes de Chico e um Milton Nascimento em estado sobrenatural. Outro grande hit na época foi “Vai Trabalhar, Vagabundo”, uma explosão de alegria inspirada pelo malandro vivido por Hugo Carvana no fime homônimo, de 1974. A letra, porém, é uma advertência ao personagem, mais uma peça da fina ironia de Chico. As metáforas políticas seguem na clássica e dissimulada (expressa o oposto do que a letra afirma) “Mulheres de Atenas”, parceria com Boal para uma peça nunca montada (“Lisa, a mulher libertadora”), baseada em comédias gregas protofeministas. É o primeiro arranjo completo que o violonista Luiz Claudio Ramos fez para Chico, com expressivas intervenções orquestrais. Também não falta lirismo rasga-coração. “Olhos nos Olhos”, escrita por encomenda para Bethânia, é abrilhantada pela decisão de Chico de gravar mantendo a letra no feminino. Pedro Só Repertório do LP: Lado A: A1. O Que Será (A Flor Da Terra) A2. Mulheres De Atenas A3. Olhos Nos Olhos A4. Você Vai Me Seguir A5. Vai Trabalhar Vagabundo Lado B: B1. Corrente B2. A Noiva Da Cidade B3. Passaredo B4. Basta Um Dia B5. Meu Caro Amigo
Características
Gênero
MPB
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